segunda-feira, 13 de junho de 2022
hoje
terça-feira, 31 de maio de 2022
Alguns recortes de uma entrevista com Amy Williams
Q. Afinal, o que você faz exatamente?
Sou uma Designer de Produção que trabalha com Filmes e Televisão. Sou a responsável pelo aspecto visual de um filme. Eu trabalho juntamente com produtores, diretor, cineastas e figurinistas para elaborar uma produção cinematográfica interessante e coesa para uma narrativa específica de um projeto. Eu desenho os sets, encontro os locais, escolho a paleta de cor, basicamente tudo o que você vê nas câmeras, exceto os atores, além de os espaços que ocupam e as coisas que seguram em suas mãos.
Eu supervisiono uma equipe grande e talentosa de criadores e produtores, incluindo: o Departamento de Artes, os Diretores de Arte, Cenógrafos, Departamento de Decoração, Departamento de Adereços, construtores e montadores do set, pintores paisagistas, designers gráficos, coordenadores e os responsáveis pela animação, composição e iluminação de Arte.
Q. Como você conseguiu esse emprego?
Eu comecei com uma graduação em História da Arte e me mudei para Nova Iorque para estabilizar a carreira no mundo da arte. Eu trabalhei nessa área por alguns anos, mas eu senti falta do meu lado criativo, então entrei em um estágio no departamento de arte de um pequeno e independente filme. Eu amei filmes e realmente me inclinei para as pessoas e as possibilidades criativas. Foi um simples clique e englobou todos os meus múltiplos interesses.
Q. O que você mais ama no seu trabalho?
Muita coisa. Mas, no fundo, ser uma storyteller. Eu amo que todo projeto é diferente, eu amo ter um impacto visual em cada história. Eu amo criar mundos, eu amo as pessoas envolvidas nesse processo de filmagem. Eu amo toda a pesquisa e a variedade de coisas que aprendo durante o processo. Eu amo trabalhar em diferentes partes do mundo e conhecer lugares que a maioria das pessoas provavelmente nunca verá. É o trabalho perfeito para quem é curioso e ama explorar o mundo e a natureza humana.
Q. Como você toma decisões?
Instintos são a chave.
Q. Qual o segredo para chegar onde você está hoje?
Acredite em seus instintos.
quinta-feira, 26 de maio de 2022
feeling like a im drowning
me dopando de informações a todo tempo
evitando um contato direto e correto comigo mesma
evitando pensar que deveria fazer tais coisas e na verdade faço outras
quarta-feira, 25 de maio de 2022
acabou a energia
segunda-feira, 23 de maio de 2022
o amor que dói
sexta-feira, 13 de maio de 2022
pro mural de grandes newsletters -GABI DOURADO
news da gabi dourado que me identifiquei demais demais, que isso...
Eu já quis largar tudo e virar cabeleireira. Queria ter uma profissão que me permitisse trabalhar em qualquer lugar do mundo, levando comigo somente meu talento, poucos acessórios e uma solução pra uma necessidade coletiva e básica. Seria fácil, eu poderia estar em qualquer cidade por aí, pegar um banquinho e sentar na rua, colocar uma placa e esperar clientes chegarem. Conseguiria um dinheiro para me manter e quando aquela cidade me cansasse, juntaria minhas trouxinhas e partiria para uma nova aventura em um novo lugar. Tudo estava planejado, eu apenas fecharia as portas de onde eu estava, sairia andando sem olhar pra trás e me livraria das angústias que carregava até então. Teria uma vida livre.
Eu só esqueci alguns detalhes. Eu nunca morei fora da minha cidade natal, eu não faço ideia do que seja ser expatriada, eu caso em todo relacionamento que me envolvo, eu não falo outra língua, que guardo até hoje os primeiros trabalhos de uma amiga artista, que tenho diários da infância em uma caixa, que tenho uma mini biblioteca de livros físicos e uma dificuldade tremenda em me conectar com a leitura no kindle. E, principalmente, eu não sei manusear uma tesoura em fios. Quando sonhei em largar tudo eu esqueci que nesse mesmo tudo ainda existe eu, minhas memórias, minha história. E pra isso eu não consigo fechar uma porta e virar as costas.
quinta-feira, 12 de maio de 2022
11:40 no trabalho
é uma quinta-feira, doze de maio de dois mil e vinte dois e estou no trabalho. meu expediente costuma ser ótimo até as duas horas da tarde. eu já estou cansada. o aplicativo da menstruação avisou que meu período está chegando e que essa semana estou de tpm. associo essa falta de energia e motivação para continuar o resto das tarefas a essa fase do mês em que meu corpo tem controle sobre minha mente. a mente sempre tem controle sobre tudo e sobre tanto. eu só estou me adiantando pensando na tarde triste e escura que posso ter e pensando formas de não deixar isso acontecer. eu posso ir para academia. eu trouxe as roupas. eu poderia passar mais tempo no treino. eu posso fazer várias coisas. é um desânimo.um desânimo tão enorme. eu to cansada. minha mente quer me fazer entender que meu desânimo sou eu que eu sou assim. que na verdade meu desânimo é preguiça. que na verdade eu não faço o suficiente para ser realmente boa no que quer que seja. minha mente me sacaneia tanto me colocando pra baixo o tempo todo e me fazendo pensar que eu sou a minha tpm. que eu sou definida por essa fase. isso não é verdade. eu sou divertida, animada, alegre, enérgica, esforçada e incrível.