Como ta indo

é complicado tentar explicar todo o mecanismo de pressão pelo qual os adolescentes são submetidos a partir do momento que entram no 3 ano. Eu pretendo não passar praticamente o ano inteiro escrevendo sobre como pesaroso, entediante e assustador esse ano ta sendo e vai continuar sendo até novembro.. sei de uma coisa: minha mente sempre se mantem o mais ativa possível quando não pode.. todas as ideia legais só saem da minha cabeça quando eu não to muito favorável a pô-las em pratica.

No momento, pra minha felicidade, ouvir can't explain é a salvação do meu dia... toda a minha trilha sonora de quando eu era uma maquina de ouvir o produto alheiro... aquele mesmo que eu gostaria de produzir, mas não faço porque a sociedade faz questão de me ocupar com estudo de coisa de extrema, EXTREMA não necessidade. Entretanto, levar esse ano com pesar, só vai me deixar cada vez pior, por isso eu tento ver o lado legal de tudo.

Acabado o enem, meu tempo vai ser investido em um novo projeto sobre coisas que eu amo: música, fotografia e escrita. Ta tudo sendo pensado, planejado, etc etc pra me fazer uma pessoa mais feliz/realizada/achando que ta fazendo algo de verdade.

Ahh, agora, pra minha felicidade, eu tambem sou oficialmente fotógrafa da banda de uns colegas, gente... eu me sinto tão bem fazendo algo diferente de ir pra escola.

Que esse seja o ano mais rápido da minha vida
Que eu passe no vestibular
Rezem pra que eu tenha força
E pra uma daquelas vagas seja minha.

Terapia

E toda essa capacidade inimaginável e talvez inalcançável por alguns, existe em todo poeta.
Como seria escrever sem conseguir dizer exatamente tudo aquilo que ta dentro de si?
Ou ainda, escrever sobre a vida sem ao menos um pouco, um pouco que seja, de parcialidade?
Essa é a parte boa dessas terapias,
ou te mostram que você é,
ou apenas esclarecem que você sempre soube quem você era
só estava perdido em pensamentos mal administrados.

Clarice por Clarice 8

“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].”

Mas não mata fome

Pensar na vida é uma das coisas que de melhor eu sei fazer.
Além do tempo passar ligeiro, me faz filosofar e ter inspiração pra escrever.
Pena que não mata fome.

O que seria a saudade?

O mais puro sentimento de quem
simplesmente
se deixou sensibilizar?
Só se morre de saudade
quem se cegou de amor.
Maldito!

E se..

Você voltar...

bem, eu não sei como correr pra longe de ti,

também não consigo subir pela escada

e também não consigo evitar olhar a janela

nem ouvir o som da corrente da bicicleta.

Insisto em me bater com o acaso,

mas ele por si só já me diz tudo.

Nossos horários, vidas, pessoas...

Eles nos querem separados.

E acredite,

também quer o acaso.

Rezinha

Deus,
que eu NÃO CONSIGA, te clamo
           NÃO CONSIGA
parar de escrever
desenhar
lutar contra a preguiça
e de amar.
Amém