sábado, 4 de janeiro de 2014

Terapia

E toda essa capacidade inimaginável e talvez inalcançável por alguns, existe em todo poeta.
Como seria escrever sem conseguir dizer exatamente tudo aquilo que ta dentro de si?
Ou ainda, escrever sobre a vida sem ao menos um pouco, um pouco que seja, de parcialidade?
Essa é a parte boa dessas terapias,
ou te mostram que você é,
ou apenas esclarecem que você sempre soube quem você era
só estava perdido em pensamentos mal administrados.

Clarice por Clarice 8

“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].”